Como funciona a logística reversa de medicamento?

A logística reversa de medicamentos é um processo essencial para garantir a segurança ambiental e a conformidade regulatória na gestão de resíduos farmacêuticos. Envolve o retorno seguro e adequado de medicamentos não utilizados, vencidos ou indesejados para os canais apropriados de descarte e reciclagem.

Por isso, no post de hoje, vamos entender o processo de logística reversa de medicamentos, como funciona essa prática e qual o papel de cada um dos envolvidos nesse processo.

O que é logística reversa de medicamentos?

Como foi visto, a logística reversa de medicamentos é um processo que envolve o retorno seguro e adequado de medicamentos não utilizados, vencidos ou indesejados para os canais apropriados de descarte e reciclagem. Essa prática visa evitar a contaminação do meio ambiente e proteger a saúde pública, impedindo que medicamentos indesejados acabem sendo descartados de forma inadequada, como no lixo comum ou pelo esgoto.

Essa logística reversa abrange todas as etapas, desde a coleta inicial dos medicamentos descartados pelos consumidores, até o transporte, armazenamento e disposição final ambientalmente responsável. Envolve uma colaboração eficaz entre os diversos stakeholders do setor, incluindo fabricantes, distribuidores, varejistas, autoridades reguladoras e consumidores.

Os medicamentos coletados são encaminhados para locais de destinação final apropriados, onde podem ser descartados de maneira segura por meio de métodos como a incineração ou o tratamento de resíduos farmacêuticos. A logística reversa de medicamentos é regulamentada por leis e normas específicas em diferentes países para garantir a conformidade e a segurança durante todo o processo.

Como funciona a logística reversa de medicamento?

A gestão de retorno de medicamentos (logística reversa de medicamentos) constitui um procedimento chave e detalhadamente planejado, especialmente no cenário do Brasil, onde a legislação específica regula essa atividade através de um Decreto já em vigor (Decreto nº 10.388, de 5 de junho de 2020).

Para entender melhor, de maneira prática, considere um remédio expirado em sua residência. Ao invés de jogá-lo no lixo comum, você o leva a um local de coleta, comumente encontrado em farmácias e drogarias. É neste momento que o processo de gestão de retorno se inicia.

Uma vez descartados, os medicamentos são enviados a instalações preparadas onde são classificados e destinados de maneira ecologicamente correta.

A importância dos participantes neste processo é diversa e fundamental: fabricantes, importadores e distribuidores assumem a responsabilidade pela execução e financiamento do sistema, enquanto as farmácias facilitam o descarte apropriado por parte dos usuários.

Em resumo, essa estrutura resulta em um sistema de responsabilidades mútuas, onde cada participante, desde o fabricante até o consumidor, desempenha um papel essencial para garantir que os medicamentos descartados não representem um risco para o meio ambiente ou a saúde pública (fonte: TOTVS).

Qual o papel de cada um dos envolvidos nesse processo?

No processo de logística reversa de medicamentos, diferentes atores desempenham papéis específicos para garantir o retorno seguro e adequado dos medicamentos descartados.

Aqui está o papel de cada um deles:

  • Comerciantes (Farmácias e Drogarias): Responsáveis por receber os medicamentos devolvidos pelos consumidores. Coletam os medicamentos não utilizados, vencidos ou indesejados dos clientes. Armazenam temporariamente os medicamentos devolvidos até a coleta pelos distribuidores ou entidades gestoras.
  • Consumidores: Responsáveis por devolver os medicamentos não utilizados, vencidos ou indesejados aos comerciantes. Devem separar e descartar adequadamente os medicamentos, seguindo as instruções fornecidas pelos comerciantes ou autoridades reguladoras. Contribuem para a eficácia do processo de logística reversa ao realizar o descarte responsável dos medicamentos.
  • Distribuidores: Responsáveis pelo transporte dos medicamentos coletados dos comerciantes para os locais de destinação final. Garantem que os medicamentos sejam transportados de forma segura e de acordo com as regulamentações aplicáveis. Podem fornecer serviços de armazenamento temporário durante o transporte, se necessário.
  • Operadores Logísticos e Entidades Gestoras: Responsáveis pela gestão e operação dos locais de destinação final dos medicamentos. Podem ser empresas especializadas em tratamento de resíduos farmacêuticos, incineração ou reciclagem. Recebem os medicamentos dos distribuidores e garantem sua disposição final ambientalmente responsável, seguindo as regulamentações locais e nacionais.

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